Lorrana Maciel é natural de Macapá - AP, nascida no dia 3 de setembro de 1993. Começou a escrever aos 8 anos de idade. É mãe-coruja do pequeno Luiz Miguel. Em 2006 ingressou no teatro, circo e dança. É formada em Técnico em Informática e acadêmica em Sistema de Tecnologia da Informação (UNIP), membro colaborador do grupo de artes integradas Pena & Pergaminho (P&P). A sua principal temática apresenta um tom mais apimentado/romântico, mas também aborda questões como a saudade, tristeza e bilinguismo.
(Texto da autora)
E-mail: lmlorranamaciel@gmail.com
É administradora da fan page no facebook:
POEMAS DE LORRANA MACIEL
A
IMAGEM DA FLOR
Olhei
a mata e avistei no céu
A
imagem da minha pequena flor
Recordei
o dia em que a certeza
De
que os seus olhos jamais
Abririam...
Afundou-me
no mar de tristeza.
AMOR ENTRE AMORES
Amor
sublime e traiçoeiro...
Amor
venenoso e gostoso...
Amor
fugaz e desatinado
Amor rico
e miserável...
Amor doce
e amargo...
É isto
que faz a lembrança...
Do teu
quarto...
CALENDÁRIO AUSENTE
Estou
cansada de ficar em frente ao calendário
Esperando
mais um dezembro chegar,
Na
ânsia de ver você voltar
Mesmo
tendo a certeza
De
que nunca acontecerá
O
reencontro das nossas almas
No
fogo do nosso amor...
CASOS E ACASOS
A cada dia que passa
O gosto em sabores dos meus amores se vai...
Nesses casos e acasos eu me perco
E eu me acho nos teus olhares
Desatino total na entrega dos braços teus
Devaneio nos teus lábios
Saudade aperta quando você se vai...
O gosto em sabores dos meus amores se vai...
Nesses casos e acasos eu me perco
E eu me acho nos teus olhares
Desatino total na entrega dos braços teus
Devaneio nos teus lábios
Saudade aperta quando você se vai...
CARTA PARA HIPÓLITO
Mesmo
nas profundezas obscuras do meu ser
Eu
te amo
Mesmo
no sepulcro do meu pranto
Eu
te amo
O
céu e o inferno penetraram minhas mãos,
Adormecendo
minhas dores por um tempo.
Eu
amei teu silencio mesmo não querendo
Sua
não verdade em dizer que amava também.
Essa
prisão apetitosa que são os teus braços,
Conduziu-me
por mares escabrosos de amor.
Mares
frios, sombrios, quentes e frágeis.
Dezembro
se foi junto contigo,
Para
dizer adeus
Seria
um alivio?
ONDE?
Perco-me no conflito da compreensão desse amor que fora tão
forte em suas batalhas
Estupidamente voraz na capacidade de acreditar que o mundo não era páreo para a sua imensidão
Mas pobre desse amor, ainda não entende que mesmo sendo
forte, agora está despedaçado...
Encharcado na dor de um abandono e ignorado naquele amargo
dezembro
Onde foi parar a força e a coragem da tua armadura, onde?
Onde?
Até os deuses temiam o teu poder inabalável... Onde? Onde?
Onde, onde estará?
TRAÇO DO PENSAMENTO
A luz e a escuridão navegam por entre as pernas
Sobem as nádegas, penetram a surdina no sepulcro do iodo,
Reinventam CO2, compilam HTML calculando em 90°
Segura no orgasmo os poros dos elefantes
Rachando as lentes dentro dos olhos
Deixa o amargo no couro e pinta
A pinta do sol...
PUXA
Puxa o laço lentamente
Deixe seus dedos burlar minha renda
Para que tua língua encontre a cachoeira
PRESA NO PRATO PERFEITO
Deixe minhas mãos livres
Quero explorar cada linha das tuas notas
Um dó meu grande mi ao quadrado
Paralelamente compreendo os paranauês
No sexo estrogonofe, fome e gozo
Sou tua tigresa e você é meu prato perfeito
Introdução de cada centímetro do teu amor em mim
Sigo na canção das tuas ondas do créu até o final curto
Sentindo antecipadamente a saudade de lhe jogar no chão
Passo a passo do crepúsculo eu te engulo...
DIRETA
Fode minha boca
Fode minha buceta
Só não fode o meu coração
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