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25 de fev. de 2010

PROFESSORA CELESTE PINTO LANÇA MAIS 2 LIVROS EM MACAPÁ


Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular e a Biblioteca Pública "Elcy Lacerda" estão organizando o lançamento das obras da Profª Dra. Benedita Celeste de Moraes Pinto "Filhas das Matas: práticas e saberes de mulheres quilombolas na Amazônia Tocantina" e o "O Livro que Vó Madá Escreveu na Memória", sendo a primeira resultante de tese de doutorado defendida junto à PUC/São Paulo; e a segunda, livro didático produzido com os alunos de um povoado afro-descendente. O evento acontecerá no próximo dia 27 de fevereiro (sábado), às 19:00h, na Escola Estadual Modelo Guanabara.




SOBRE A AUTORA

Benedita Celeste de Moraes Pinto, natural do município de Cametá, estado do Pará, é doutora em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004), concluiu o Mestrado em História Social pela PUC/São Paulo, em 1999, e o curso de Bacharelado e Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Pará, Campus de Cametá, em 1995. Publicou Nas Veredas da Sobrevivência: memória, gênero e símbolos de poder feminino em povoados amazônicos (Belém: Editora Paka-Tatu, 2004), Memória, oralidade, danças, cantorias e rituais em um povoado Amazônico (Cametá: BCMP Editora, 2007) e “O livro que vó Madá escreveu na memória”: histórias do antigo quilombo do Mola (Cametá: BCMP Editora, 2009). Além de vários artigos publicados, possui as seguintes obras no prelo, “Tomásia nasceu com mãe Juvita e mãe Mariazinha”: os mais velhos guardam na memória as histórias da sua gente Cametá: (BCMP Editora); e Porto Alegre dos “filhos da escravidez” e dos devotos da Virgem da Conceição: história e memória de descendentes de antigos quilombolas do Tocantins/Pa (título Provisório – Cametá: BCMP Editora). Professora da Universidade Federal do Pará, lotada no campus Universitário do Tocantins/Cametá, atualmente coordena e executa as pesquisas: Inclusão no processo ensino-aprendizagem a partir da reconstituição da história, memória e cultura quilombola na Região do Tocantins, no Pará; e Cavalo de Mariana sob a proteção de Santa Bárbara: história, memória e cultura religiosa em Carutapera, Estado do Maranhão.

Aspectos do Lançamento da obra (Arquivo Paulo Tarso Barros)


Contatos com a autora:
celeste.pinto@bol.com.br
Fone: (91) 3781 1482  e (91)99113 1619

O livro Filhas das Matas: práticas e saberes de mulheres quilombolas na Amazônia Tocantina trata da relação familiar, campos de atuação, vivências, resistências, lutas cotidianas, práticas, saberes e experiências de parteiras, curandeiras e benzedeiras em povoados negros rurais da região do Tocantins, no Pará — norte da Amazônia. Desde a formação dos antigos quilombos nesta região, essas mulheres vêm desempenhando múltiplos papéis, como chefes de família, organizadoras e condutoras de rituais religiosos e líderes fundadoras de povoados. Ao lado da assistência ao parto, parteiras, benzedeiras e curandeiras desempenham uma série de atividades relacionadas aos processos de cura e manipulação de plantas e ervas medicinais, bem como trabalhos por sobrevivência, muitos deles nem sempre considerados em outras regiões e culturas como sendo atividades compatíveis com o sexo feminino. Fazendo um cruzamento da memória oral com fontes escritas e imagéticas o trabalho contribui para repensar a importância do estudo das práticas cotidianas para o conhecimento dos diferentes papéis exercidos por mulheres e homens, e também para repensar como se dá a relação entre gênero, inclusive a forma de dominação em determinada sociedade.
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Informações fornecidas pela autora e por Decleoma Lobato

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