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6 de jan. de 2006

IVAN CARLO E AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS






Livro analisa como história em quadrinhos utilizou a teoria do caos
Gian Danton

 

O que a teoria do caos e uma história em quadrinhos de super-heróis têm em comum? Muito, de acordo com o novo livro lançado pela Marca de Fantasia, Watchmen e a teoria do caos, de autoria de Gian Danton.
O livro analisa como o escritor inglês Alan Moore usou os conceitos da teoria do caos e da geometria fractal para elaborar a minissérie Watchmen. Moore estrutura sua obra no chamado efeito borboleta, segundo o qual uma borboleta batendo suas asas na muralha da China pode provocar uma tempestade em Nova York. Da mesma forma, o surgimento de super-heróis provocaria grande mudança no mundo, com efeitos que vão da reeleição de Nixon ao recrudescimento da Guerra Fria.
Também a geometria fractal serve de inspiração para a história na criação de imagens auto-semelhantes.
O livro também analisa como Moore usa a história para criticar a visão clássica de ciência e defende uma visão sistêmica, próxima das idéias de Edgar Morin.
Considerado por muitos o capítulo mais importante do livro, “A Complexidade em escala” analisa, página a página, uma das partes de Watchmen e mostra como a discussão sobre a teoria do caos é trazida para as ciências humanas, assim como a necessidade da ciência abandonar sua visão positivista, que trata as pessoas não como sujeitos, mas como objetos.
Gian Danton é o pseudônimo do professor universitário Ivan Carlo Andrade de Oliveira, mestre em comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo. Gian também é roteirista de quadrinhos, tendo publicado em diversas editoras nacionais e estrangeiras e ganhado diversos prêmios.
O livro pode ser adquirido através do site da editora:

http://www.marcadefantasia.com.br ou nas principais livrarias de Macapá.

Um comentário:

Anônimo disse...

Feliz. Muito Feliz. Estupidamente feliz. superlativamente feliz. Tão feliz, que até o pingüim caiu de cima da geladeira!
Se não, vejamos:

Beijar-te assim
tão pequenina
é desprezar o fato
de seres menino
ou menina.
oOo

ELOAH