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23 de nov. de 2007

MACAPÁ GANHA ESPAÇO POÉTICO



Cortejo liderado pelo Prefeito de Macapá, João Henrique (de camisa azul escuro) inaugurando as placas poéticas



Familiares dos poetas Cordeiro Gomes e Arthur Marinho.






Prefeito de Macapá, João Henrique e Paulo Tarso



Rui do Carmo, Fernando Canto, Eliakin e Paulo Tarso (agachado)



Paulo Tarso Barros (Presidente da APES) e Alcinéa Cavalcante (Vice-presidente da APES) ao lado da placa do saudoso Álvaro da Cunha


Macapá ganha um belo e expressivo espaço poético. Nesta manhã de muito sol o prefeito de Macapá, engenheiro João Henrique, deixou o gabinete com parte do seu secretariado e assessores e foi juntar-se a dezenas de poetas na Praça Floriano Peixoto, que informalmente passou a ser reconhecida como a Praça da Poesia. Tradicional ponto de encontro de escritores e artistas, que toda sexta-feira se reúnem para declamar poemas, cantar e conversar sobre arte e cultura, agora ganhou adereços literários que chamam a atenção dos transeuntes, que param e podem ler pequenos poemas gravados em madeira de lei.
Com certeza, Macapá vai ficar mais bonita e mais terna com a poesia sendo espalhada pelas praças da cidade, estimulando a população a cessar um pouco as atribulações quotidianas e tocar na alma de algum poeta através dos versos espalhados como árvores ao redor do lago central do espaço.
Foram instaladas 30 placas de contendo, cada uma, pequeno texto poético escolhido pelas entidades literárias locais. A intenção é exibir aos freqüentadores do local amostras da produção de vários poetas que representam a essência da produção literária do Amapá e também da Amazônia.
Encontramos nomes como Aracy Miranda de Mont`Alverne, Cordeiro Gomes, Arthur Nery Marinho, Alcy Araújo, Ivo Torres, Álvaro e Aluizio da Cunha, ícones da primeira geração dos poetas-burocratas dos anos 60 que publicaram a antologia Modernos Poetas do Amapá.
Paulo Ronaldo, José Queiroz Pastana, Carla Nobre e Elíude Viana, dentre outros, representam a geração atual.
Também têm seus poemas expostos Fernando Canto, Manoel Bispo, Paulo Tarso Barros e Alcinéa Cavalcante.
Os escritores Eliakin Rufino, de Roraima e Rui do Carmo, de Belém, que foram homenageados, estavam presentes ao evento e ficaram extremamente honrados e felizes pela homenagem. Eles representaram Thiago de Mello e Paes Loureiro, reconhecidamente autores de renome na Amazônia e no Brasil.
Familiares de Cordeiro Gomes (viúva e filhos) e Arthur Nery Marinho (filho) também receberam as homenagens do Grupo Abeporá das Palavras, Associação Amapaense de Escritores e Clube dos Poetas, entidades que estão juntas para fortalecer a literatura do Amapá.
As placas vão permanecer na praça por no mínimo seis meses e, posteriormente, serão substituídas, possibilitando que sejam homenageados, ao longo do tempo, todos aqueles que dedicaram a sua vida à poesia.

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