Nota do blog:
A professora Zaide faleceu no dia 5 de agosto de 2015, por volta das 11:00h, no Hospital São Camilo, após 3 semanas de internação com problemas renais e outras complicações. O velório e cerimônias fúnebres ocorreram na Câmara Municipal. Artistas, professores, parentes, amigos, autoridades, dentre as quais o Governador Waldez Góes, foram lá homenageá-la. Ela foi sepultada no dia 07/08/2015, no cemitério N. S. da Conceição, no Centro de Macapá, com todas as honras dos seus amigos, familiares e admiradores. A Banda de Música da Guarda Municipal fez uma bela homenagem à veneranda educadora, que foi uma das incentivadoras da criação dessa banda. Publicaremos a seguir alguns textos sobre a mestra.
ZAIDE
SOLEDADE: (1934-2015).
O
AMAPÁ ESTÁ DE LUTO
Texto: Edgar Rodrigues - jornalista e historiador
Zaide Soledade foi uma paraense que adotou, desde
cedo, Macapá como sua terra, e dedicou a nós toda a sua vida e seu coração,
educando gerações. Ela nasceu em Óbidos-PA, em 31 de julho de 1934. Faleceu
hoje, 05 de agosto de 2015, com 81 anos.
Ao chegar pela primeira vez em Macapá, aos 17
anos, Zaide Soledade trouxe na bagagem a vontade de ser alguém na vida, sem
grandes pretensões, mas as necessidades do pequeno território a levaram a
trilhar outros caminhos que não estavam nos planos, e ela se tornou uma das
educadoras mais importantes do Amapá.
Trabalhou inicialmente na Casa Leão do Norte, dos
irmãos Zagury, o maior estabelecimento comercial da época na cidade. Em 1958
ingressou na área da educação e cultura do Governo do Território e nunca mais
parou. Foi Diretora da Escola de Arte Cândido Portinari, diretora do
Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Macapá, Ex-coralista do
Coral Oscar Santos, conselheira do Conselho Municipal de Educação de Macapá,
diretora do Teatro das Bacabeiras, conselheira do Conselho Estadual de Cultura
por duas vezes e membro da diretoria da Confraria Tucuju. Zaide se revelou uma
autêntica defensora da cultura de nosso Estado.
Sua vida sempre foi assim, cheia de surpresas e
oportunidades. Em 1958 inicia o magistério em Tartarugalzinho, numa escola
isolada e precária. “A escola era de madeira, coberta com cavaco, tudo era
muito pobre, mas foi ali que me apaixonei pela profissão e descobri do que
gostava de verdade, que é ensinar”, contou Zaide, para a jornalista Mariléia Maciel,
numa entrevista.
Em uma das viagens para Macapá, onde recebia o
salário, pago na época pelo Departamento Nacional de Estradas e Rodagens, outra
porta se abriu. Passava em frente à antiga Radiofonia do Amapá, que funciona
onde hoje é a Biblioteca Elcy Lacerda, e o jornalista Hélio Penafort a chamou,
estava no telefone com o governador Pauxi Nunes, que ligava do Rio de Janeiro.
“Ele me pediu o nome completo para ser enquadrada no Governo Federal e, por
telefone, me tornei funcionária efetiva da União”, relembra.
E Zaide Soledade se apaixonou tanto pela educação
pública, que foi estudar, pra aprender e ensinar melhor. Estudou Artes
Dramáticas, Educação Física, Letras e Artes, entre outros cursos, inclusive na
área de saúde. Foi professora de grandes personalidades atuais do Amapá,
ajudando na formação e educação. Mas fora das salas de aula, Zaide exerceu
papel importante na sociedade amapaense, foi conselheira de Educação e de
Cultura, principal incentivadora para que a Guarda Municipal fosse criada em Macapá,
deu nome ao Teatro das Bacabeiras, e foi atriz na primeira novela produzida no
Amapá, Mãe do Rio, onde fez o papel de benzedeira.
Militou em favor de causas que considerava justas,
como na luta dos educadores. Foi presidente da antiga Associação dos Professores
do Amapá (APA), e integrou o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no
Amapá (Sinsepeap), Associação Amapaense de Escritores - APES, e o Centro de Folclore e Cultura Popular do Amapá.
Zaide Soledade nos deixou hoje, entre o crepúsculo
do dia 5 e a aurora desta quinta-feira, Como falou a colega jornalista Mariléia
Maciel: “Perdemos um arquivo vivo da memória do Amapá, do Território ao
Estado.”
Nota: O texto acima foi elaborado com informações sobre
a professora Zaide, que já tinham sido publicadas antes pela jornalista
Mariléia Maciel, por ocasião do aniversário da mestra, em 31 de julho de 2015.
ZAIDE, TE COMPORTA
Texto: Nilson Montoril de Araújo
Esta frase o
Professor Munhoz usava com muita frequência quando se reunia o grupo denominado
"Família Macalé". Ela podia estar calada, sentadinha, sem fazer
absolutamente nada, mas a voz do Tonico Lopes se ouvia mandando que a mesma se
comportasse. Era o Munhoz dizer, para que ela o mandasse pra dentro de uma
fossa:"Munhoz,vai à m.."Nosso grupo era formado por Nilson Montoril, Rosa
Araújo, Zaide Soledade, Socorro Silva e Antônio Munhoz. Recebeu o nome
"Família Macalé" a partir de 2006, quando fomos prestigiar o Círio de
Nossa Senhora de Nazaré, na cidade de Vigia e ficamos hospedados num pequeno
hotel intitulado "Bom Jesus" e localizado atrás da Igreja centenária
do Senhor dos Passos, na frente do burgo. O apelido do proprietário da
hospedaria era Macalé. Fomos à Vigia de Nazaré cinco anos
seguidos:2006,2007,2008,2009 e 2010.Eu,Rosa,Zaide e Socorro sempre ficamos
instalados no Hotel Grão Pará, em Belém. Nos 3 primeiros anos, o Prof. Munhoz
hospedou-se na casa de uma irmã, mas, depois passou a ficar conosco. Foram
momentos memoráveis e muito divertidos. Estas viagens fortaleceram a amizade
sincera que existia entre nos, elevando-a a graus sempre crescentes. Com alguma
frequência reuníamos em casa para um gostoso bate-papo noturno. Deveríamos
fazê-lo na primeira quinzena de agosto,mas a enfermidade que atingiu a
Professora Zaide alterou nossos planos. Quando fui visitá-la, no Hospital São
Camilo e São Luiz, dia 22 de julho, encontrei-a muito bem comportada, tomando
soro e medicação apropriada contra dor. Ao me ver, ela estampou o alegre
sorriso que a caracterizava. Conversamos alegremente no decorrer de duas horas.
Não falamos em doença.Ela ria à beça. Na despedida, ela apertou minha mão e me
desejou saúde. Sai do hospital com a certeza de que minha preciosa amiga não
permaneceria viva por muito tempo. Agora, de onde estiver, a Professora Zaide
tem todo o direito de dizer: "Munhoz, te comporta!". A foto que vemos
na postagem foi batida por mim, no mês de outubro de 2004,quando vasculhamos os
espaços sob as arquibancadas do Sambódromo em busca do acervo do Conselho de
Cultura, extinto pelo Governador João Capiberibe em novembro de 1996.Munhoz e
Zaide estavam comportados e compenetrados recolhendo a papelada jogada naquele
espaço.
Professores Antônio Munhoz e Zaide Soledade (arquivo do prof. Nilson Montoril) |
ZAIDE, NOME ÁRABE PARA UMA CABOCLINHA
DE ÓBIDOS.
Texto: Nilson Montoril de Araújo
Entre os árabes, em tempos mais
recuados, havia a crença de que as pessoas com nome iniciado com a letra Z
poderiam vir a ter vários problemas na vida, mesmo que não buscassem isso para
si. O nome Zaide significa "saliente". Não no sentido pejorativo que
a palavra ganhou em português. Zaide é gente que possuí um grande coração, tem
criatividade e bastante vitalidade. Gosta de privacidade e costuma ter segredos
que não divide com ninguém. Também é retentora de personalidade mutável de
acordo com as situações. Caracteriza-se por ser trabalhadora, prestativa, desde
à infância e sempre pronta para oferecer ajuda ao próximo. Precisa ter cuidado
para que seu censo critico não prejudique seus relacionamentos. Tudo pode
parecer coincidência, mas nossa amiga Zaide Soledade dos Santos e Silva, que eu
preferia chamar "Zaide Soledad de Las Casas" era exatamente assim.
Certa vez, ela pediu para que eu pesquisasse sobre a música clássica Zaide. Fiz
a pesquisa e lhe passei a seguinte informação: "Zaide é o nome de uma
ópera inacabada, escrita por Wolfgang Amadeus Mozart, em 1780. Mozart deixou de
lado o projeto da ópera Zaide porque passou a trabalhar em "Idomeneo, Rei
de Creta" e nunca mais retomou-o para concluí-lo cenário da ópera é a
Turquia. Zaide era escrava do sultão Soliman, que se apaixonou pelo escravo
cristão Gomatz e com ele decidiu fugir. O casal não foi longe e acabou sendo
capturado pela guarda do sultão. O chefe da guarda, Allazim, penalizado com o
sofrimento dos fugitivos clamou perdão ao sultão em nome deles. Os trabalhos de
Mozart pararam precisamente neste ponto e a conclusão não ocorreu até os dias
atuais. Após a morte de Mozart, sua esposa Constanze encontrou os fragmentos da
citada ópera, em 1799.Eles só foram publicados em em 1936. A primeira encenação
da opera Zaide só aconteceu em 27 de janeiro de 1866, na cidade de
Frankfurt".
Manoel Bispo, Antônio Munhoz, Maria Alves Sá, Zaide Soledade e Nilson Montoril (Foto: acervo de Nilson Montoril) |
A foto é do meu acervo ,batida em uma das salas do Conselho de
Cultura, em outubro de 2004, onde instalei a presidência após retomar o imóvel.
No sentido horário vemos: Antonio Munhoz, Manoel Bispo, Maria Alves de Sá, Zaide
Soledade e Nilson Montoril. A nossa amiga Zaide, nascida na cidade de Óbidos, no
Estado do Pará era chique.
TEM MAIS UM ANJO NO CÉU
Alex Fabiano Santos e Silva
Hoje, depois de 21
dias de luta
pela vida no
Hospital São Camilo, minha
mãe, Zaide Soledade
Santos e Silva, foi
habitar o céu, tornando- se mais um
anjo a nos
proteger.
Obrigado
ao prefeito Clecio Luís
e ao governador
Waldez Goes que
deram todo o apoio material para a
internação com conforto
de minha mãe.
Obrigado também
aos empresários e amigos
Pierre Alcolumbre e Walter da Ótica
Visão, amigos de primeira
hora que deram auxílio
à Família.
Um obrigado especial pelos empenhos
pessoais do Secretário
Municipal German Loo Li, e do Secretário Estadual Teles Jr., que deram suporte
direto à família.
Com todo
o carinho, agradeço a toda a rede de
amigos que foi ao
HEMOAP doar sangue para minha mãe: Advogados, Professores, Policiais
e Bombeiros Militares, Maçonaria,
grupo IAPEN, Galera do jiu
jitsu, pessoas de enorme coração.
Por fim, o meu muito obrigado a todos em nome da
minha mãe Zaide, principalmente às famílias que desde o início de tudo
estiveram na lida diária com minha mãe, com orações, cuidados pessoais, amor,
carinho e dedicação: Família Cavalcante, Família Souza, Família Cruz, Família
Nascimento, enfim, todos que de algum modo estiveram conosco nestes 21 dias de
internação.
MUITO
OBRIGADO!
Alex
Fabiano Santos e Silva – Filho
da Professora Zaide (minha
principal identificação ).
Dia 31 de julho é o aniversário da querida professora Zaide Soledade - ela que nasceu em Óbidos - PA em 1934 e chegou ao Amapá com 16 anos. Trabalhou inicialmente na Casa Leão do Norte, dos irmãos Zagury,o maior estabelecimento comercial da época na cidade. Em 1958 ingressou na área da educação e cultura do Governo do Território e nunca mais parou. Foi Diretora da Escola de Arte Cândido Portinari, diretora do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Macapá, Ex-coralista do Coral Oscar Santos, conselheira do Conselho Municipal de Educação de Macapá, diretora do Teatro das Bacabeiras, conselheira do Conselho Estadual de Cultura por duas vezes e membro da diretoria da Confraria Tucuju. Para ela, Vida longa. Zaide Soledade, que é atriz da primeira novela do norte e nordeste feita só com artistas locais e de filmes publicitários, se revelou uma autêntica defensora da cultura de nosso estado (palavras do escritor e professor Amaury Farias).
Este blog tem a honra de prestar, mais uma vez, homenagem a esta mulher ativa, otimista, amante das letras e artes, que sempre incentivou e apoiou os artistas. Que participa ativamente dos principais eventos culturais, religiosos e sociais e cuja presença é esperada, pois ela "abrilhanta" os locais que frequenta.
Veja nesta matéria fotos que registram alguns momentos da nossa homenageada.
Veja nesta matéria fotos que registram alguns momentos da nossa homenageada.
Querida e venerável mestra
Zaide Soledade, nossos parabéns e que Deus a proteja e abençoe agora e sempre.
Receba nossa homenagem carinhosa e cheia de afeto!
Receba nossa homenagem carinhosa e cheia de afeto!
Republicamos esta crônica que escrevemos na época da novela Mãe do Rio, mas que expressa nosso carinho e gratidão a essa figura humana tão expressiva.
TIA ZAIDE É UM SUCESSO
Texto: Paulo Tarso Barros
Professora Zaide e Manoel Bispo (2009)
Eu faço questão de abraçá-la, beijar seu rosto e seus cabelos brancos. Eu tenho a maior admiração pelos cabelos da mestra, que sabe como poucos apreciar a vida, a Arte e a Cultura. Que está presente em quase todos os eventos culturais. Quando eu não a vejo, geralmente acompanhada do professor Antônio Munhoz, fico meio triste, com a impressão de que aquele acontecimento, aquela festa, não está “legal”.
Com Fernando Canto e Obdias Araújo (fotos acima) Augusto Oliveira e professor Munhoz (esq) e na fila com Munhoz (dir) durante lançamento de livro de César Bernardo |
Zaide e Munhoz brigam muito, vivem discutindo (mas é tudo fingimento, briguinha de antigos namorados), pois eles não se separam: são almas gêmeas. Vivem telefonando um para o outro. Estão juntos há muitos anos e são dois ícones, duas eminentes personalidades que merecem todas as atenções. São dois patrimônios do Amapá.
Prof. Munhoz com Zaide Soledade |
Tia Zaide condecorando a prof. Ângela Nunes
em evento do Conselho Estadual de Cultura
Tia Zaide é só uma personagem. A professora Zaide Soledade é uma figura humana. Baixinha, brava e elegante. Atenciosa. Uma pessoa que se preocupa com o próximo, que não esquece dos amigos. Brava ela é, não pensem que é brincadeira: eu a vi várias vezes caminhando pelas laterais do Teatro das Bacabeiras, na época em que era a diretora, pedindo silêncio aos mal-educados que atrapalhavam os espetáculos. Eu a vi brigando com a atriz Sol Pelaes por causa da venda de bombons: é preciso ter cuidado com alimentos para não atrair ratos, baratas e insetos para dentro do teatro. Mas a Sol precisa vender seus bombons. Espetáculo acompanhado daqueles sabores é mais gostoso. Ela briga com o professor Munhoz quando ele exagera um pouco na comida, nos salgadinhos e nas guloseimas. Mas é briga de quem gosta, ama e cuida. Tudo o que ela faz é com amor. Daí o seu sucesso, tanto na vida pessoal como na profissional.
Quase todos os dias ela vai à Biblioteca Elcy Lacerda. Certo dia eu estava na sala da direção quando ela chegou e me disse: “Meu filho, eu queria pedir licença para usar uma mesa e ler este livro”. Eu fiquei comovido com a sua humildade e ao mesmo tempo desconcertado. Ela é uma das “donas” da Biblioteca, pois existe uma sala com seu nome – e outra com o nome do Munhoz. Nós é que deveríamos pedir licença à professora Zaide. Embora aposentada, ela continua a nos dar aulas, verdadeiras lições. Me fez lembrar outra mestra, a professora e poetisa Aracy Miranda de Mont’Alverne, esta já com mais de oitenta anos, a saúde fragilizada, que me disse: a sua maior vontade era arranjar uns alunos e voltar a dar aulas em casa. Eu quase chorei nesse dia, pois Deus me havia concedido o privilégio de estar ali, na sua presença tão iluminada. Ela que certa vez me ligou para me avisar que eu havia esquecido uma agenda em sua casa e que ela vira as fotos da minha família e quis conhecer a minha esposa e filha; ela que, mesmo com dificuldade, também fez questão de pedir uma chapa e votar no meu nome para a presidência da Associação dos Escritores. Como não se comover com gestos assim, cheios de grandiosidade e de calor humano?
Registro estas impressões porque temos que falar de pessoas de bem, de seres humanos que estão aqui na terra cumprindo uma missão. Não vamos passar a nossa vida inteira reclamando, criticando e nos injuriando com a roubalheira nacional e as tragédias do cotidiano. Claro que não iremos nos omitir, mas por enquanto continuemos esta apologia. Não é difícil falar de Zaide nem do Munhoz. Eu vivo brincando com eles e os chamando de noivos - e que esse noivado já está jubilando. Mas o faço com respeito, assim como o professor Nilson Montoril também o faz, pois a vida sem humor não tem a menor graça. E os dois, na verdade, são pessoas bem-humoradas, inteligentes e sensíveis. O professor Munhoz já viajou por muitos lugares e tem amigos espalhados nos quatro cantos do planeta. É nosso maior epistológrafo. Talvez o único. E só escreve a mão, com a sua caligrafia firme. Não usa máquina de escrever ou computador: é um escriba. Sua caixa postal está sempre abarrotada de envelopes. Muita gente já o aconselhou a reunir algumas de suas cartas e publicá-las em livro. Com certeza despertariam as atenções de muitos leitores. Vou falar com a professora Zaide. Quem sabe ela o convença a publicar o livro. Ele tem “medo” da professora Zaide. E nós temos o maior carinho por eles dois. Qualquer dia eu vou escrever a história completa sobre a festa bagunçada que a professora Zaide acabou – e usando um simples terçado. Podem aguardar.
Texto: de Paulo Tarso Barros
2 comentários:
Oh, Zaide! Que imensa alegria e surpresa descobrir esse blog. E quantas homenagens para vocë que é uma grande amiga e merecedora de muito, muito mais! Cheguei aqui através do Porta-Retrato, do J. Lazaro. Estou com meu marido por alguns dias em Berlim, depois iremos à Polonia e voltaremos p a França so dia 17 de 08. So estaremos em Mcp a partir de setembro.
Querida Zaide, na oportunidade, desejo-lhe muitos anos de vida e saude juntamente com sua familia. Mando um abraço para todos, inclusive para o Prof Munhoz, em quem penso muito em minhas viagens. Devoramos os museus aqui, rsrs. Um grande beijo para você, Socorro, Alex, etc.
Caríssimo Paulo de Tarso,
nossa querida Zaide recebeu um texto à altura (não física, é claro) e merecido. Nós, genro, netos e "filha" Ana Izabel concordamos com tudo o que você disse, inclusive quanto ao Munhoz. Desejamos felicidades para todos: Zaide, Socorro, Alex, Munhoz e você.
Forte abraço,
Gregoldo
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