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29 de jan. de 2011

Literatura na Amazônia: As letras na pátria dos mitos

O romancista, dramaturgo e ensaísta amazonense Márcio Souza, autor de livros como Galvez - O Imperador do Acre, Mad Maria e Breve História da Amazônia, pergunta-se, neste artigo:
há literatura amazônica? 

Márcio Souza 

Começo por duas afirmações necessárias. Não há uma literatura amazônica. E na origem, a Amazônia não era Brasil. No que diz respeito à primeira afirmação, o que há é uma literatura que se escreve na Amazônia, e que faz parte – quando merece - do corpus da Literatura Brasileira. Quanto à segunda afirmação, na verdade os portugueses tinham duas colônias na América do Sul. Uma descoberta por Cabral em 1500, que se chamava Vice Reino do Brasil. A outra se chamava Grão Pará, descoberta por Vicente Iañes Pinzon em 1498. Esses dois Estados Coloniais se desenvolveram distintamente até 1823, data em que o então Império do Brasil decidiu enviar mercenários ingleses para promover a invasão e a anexação do seu vizinho de língua portuguesa. A violência era naquela altura a única via possível, tão diferentes eram as estratégias, a cultura e a economia dessas duas colônias. O Grão-Pará era um sonho de país independente e não uma fronteira econômica. E nem se chamava Amazônia: esta é uma invenção do Império que foi retomada pela República.


No Grão Pará a economia era fundada na produção manufaturada, a partir das transformações do látex. Era uma indústria florescente. Produzia objetos de fama mundial, como sapatos e galochas, capas impermeáveis, molas e instrumentos cirúrgicos, destinados à exportação ou ao consumo interno. Baseava-se também na indústria naval e numa agricultura de pequenos proprietários. O marquês de Pombal nomeara seu próprio irmão, Xavier de Mendonça Furtado, para dirigir a colônia, com o intento de reter o processo de decadência do Império português que dava mostras de ser incapaz de acompanhar a evolução do capitalismo da I Primeira Revolução Industrial. Nesse contexto, os escravos tinham uma importância menor do que nos outros lugares. O Grão-Pará desfrutava, além disso, de uma cultura urbana bastante desenvolvida, com Belém construída para ser a capital administrativa. Ou a sede da Capitania do Rio Negro, Barcelos, que conheceu um importante desenvolvimento antes de Manaus, e para a qual recorrera-se ao arquiteto e urbanista de Bolonha, Antônio José Landi.


Em compensação, a colônia chamada Vice-Reino do Brasil dependia amplamente da agricultura e da agroindústria, tendo, portanto uma forte proporção de mão-de-obra escrava. Em meados do século XVIII, tanto o Grão-Pará quanto o Brasil conseguem criar uma forte classe de comerciantes, bastante ligados à importação e exportação, senhores de grandes fortunas e bastantes autônomos em relação à Metrópole. Mas enquanto os comerciantes do Rio de Janeiro deliberadamente optaram pela agricultura de trabalho intensivo, como o café, baseando-se no regime da escravidão, os empresários do Grão-Pará intensificaram seus investimentos na indústria naval e nas primeiras fábricas de beneficiamento de produtos extrativos, especialmente o tabaco e a castanha-do-pará.


A invasão e a anexação do Grão-Pará marcou o começo de um novo processo e provavelmente, aos olhos das elites do Rio de Janeiro, só poderia ser à força. Para as elites do Grão-Pará, íntimas dos ideais da Revolução Francesa, adquirida na tomada e ocupação de Caiena, logo perceberam que a via da república era mais adaptada à América que um regime monárquico. Os ministros do jovem e impetuoso Imperador brasileiro não podiam admitir tal coisa. E entre 1823 a 1840, o que vai se ver é um processo de provocação deliberada seguida por uma severa convulsão social e a consequente repressão. Se me permitirem a comparação audaciosa, foi como se a Guerra de Secessão nos Estados Unidos tivesse sido vencida pelo Sul atrasado e escravagista. Com a guerra civil e a repressão a Amazônia perdeu 40% dos seus habitantes. A anexação destruiu todos os focos de modernidade. Entre o Império e as oligarquias locais, nenhum diálogo era então possível.


Se o Brasil é geralmente dado no exterior como um país de emoções, de irracionalidade, um país primitivo ou até folclórico, não podemos esquecer, no entanto, que ele herdou da colonização portuguesa uma grande capacidade de organização e de planejamento, assim como uma preocupação com os detalhes. Os portugueses sempre fixaram objetivos para si mesmos. Previam cada um de seus passos no continente americano. Por isso mesmo, quando o Grão-Pará se transformou em Amazônia e passou a ser uma fronteira, a colonização portuguesa já tinha desenvolvido uma nova civilização nos trópicos, apta a se desenvolver como uma zona de cultura nacional abrangente, de língua portuguesa, num subcontinente onde se falava inglês, francês, holandês e espanhol, sem esquecer os inúmeros idiomas indígenas, dos quais 32 praticados apenas no Rio Negro. Estava fecundado o terreno para uma futura cultura brasileira, hoje em plena expansão, que podia negociar com o outro lado da fronteira, com as culturas originais, pré-colombianas, sobreviventes do grande choque, culturas essas que, vale lembrar, estiveram muito tempo na frente da cultura europeia, particularmente no conhecimento do ecossistema regional, antes de serem submersas pela violência do processo colonizador.


Como vimos, a Amazônia é uma invenção do Brasil. Os moradores da Amazônia sempre se espantam ao ver que, talvez para melhor vendê-la e explorá-la, ainda apresentam sua região como habitada essencialmente por tribos indígenas, enquanto existem há muito tempo cidades, uma verdadeira vida urbana, e uma população erudita que teceu laços estreitos com a Europa desde o século XIX. Aliás, nisso residem as maiores possibilidades de resistência e de sobrevivência dessa região. Com efeito, os povos indígenas da Amazônia logo descobriram que nada conseguiriam se não se apoiassem nessa população urbana, que é a única que se expressa nas eleições e exerce pressão sobre a cena política brasileira. A Amazônia conta com uma população de 19 milhões de pessoas e com 9 milhões de eleitores, o que não é pouca coisa.


Embora o Brasil se orgulhe de ter conquistado a Amazônia, o povo amazônico soube resistir e preservar suas peculiaridades. Continua havendo uma cozinha, uma literatura, artes-cênicas, arquitetura, artes-visuais, música, uma cultura da Amazônia. Há uma maneira de ser do homem do extremo norte, que nunca será aniquilada. O que precisamos é intensificar as trocas entre as culturas regionais brasileiras, muitas delas com passados semelhantes, unidas pelo sentimento de brasilidade e irmanadas pelo agridoce idioma de Camões. É sobre uma dessas peculiaridades, a literatura que se escreve no Estado do Amazonas, o meu estado, que vou agora tentar vos apresentar.
Os primeiros europeus a escreverem sobre a Amazônia foram cronistas como Frei Gaspar de Carvajal, Cristobal de Acuña, João Daniel, Simão Estácio da Silveira e o padre Antônio Vieira. Durante a fase da conquista e da penetração, o relato pessoal e surpreendido dos viajantes desempenhou na cultura o papel que a economia das especiarias foi para o mercantilismo. Foram esses relatos que posteriormente serviram, em grande parte, na orientação, classificação e interpretação da região como literatura e ciência. A Amazônia abria-se aos olhos do Ocidente com seus rios enormes como dantes nunca vistos e a selva pela primeira vez deixando-se envolver. Uma visão de deslumbrados que não esperavam conhecer tantas novidades.

A literatura colonial nos legou uma forma determinada de expressar a região, particularmente curiosa e assustadoramente viva. Perdendo a agressividade, essa literatura repete-se hoje de maneira conformista e mistificadora. O espírito simulador da literatura colonial legou o velho e gasto conceito da “Amazônia, celeiro do mundo”. Sua permanência é hoje a comemoração do assalto indiscriminado ao meio ambiente, da transformação da grande hileia em deserto e que pela retórica verga a espinha para os interesses econômicos internacionais.


Mas foi um soldado lusitano investido de poeta que inaugurou a literatura de língua portuguesa na Amazônia. E de uma maneira sintomática. Henrique João Wilkens, autor de A Muhraida, ou a conversão do gentio Muhra, louvou a subjugação da nação Muhra pelas tropas portuguesas, criando uma poesia do genocídio. Além de ser a primeira tentativa poética da região, representa um documento histórico inestimável. Publicado em Lisboa, pela Imprensa Régia, no ano de 1819, quase trinta anos depois de sua confecção, é o trabalho de um homem que se envolveu diretamente no contato com os Muhra, habitantes do rio Japurá, onde exercia o cargo de Segundo Comissário até 1787. Canto de glória e certezas, nele já se pode observar todos os prenúncios da decadência interna da epopeia. Não apenas por se tratar de uma obra medíocre, fruto talvez de um coração arrebatado pelos ócios da caserna, e pela fidelidade muito típica do militar com pendores artísticos, o certo é que a obra carrega esta corrupção estilística.


Não podemos encerrar este passeio pelo nascimento das letras amazônicas sem uma referência aos povos indígenas. Do outro lado da fronteira cultural que se formou com a destruição do Grão-Pará e a criação da Amazônia, nos espreita uma amplidão criadora, uma tradição milenar que produziu literatura de rara beleza e complexidade, fábulas de rara crueza, forte e sensível expressão de forças primevas, cuja elegância seduziu homens como o conde Er­manno Stradelli, que veio para a região em 1890. Foi com este fidalgo, etnógrafo, rico, corajoso, um herói romântico típico da Amazônia, que a lírica dos povos indígenas começou a ser revelada dentro de uma compreensão artística antes que etnográfica. Seus livros, como Leggenda del Taria, coleção de contos e narrativas heroicas, ou La Leggenda Del Jurupary, um belíssimo registro da saga do grande legislador, antecedem Raul Bopp na reivenção literária do mundo amazônico.


Leggenda del Taria lembra muito o antigo romance de amor, um gênero literário que crava suas raízes na mais cara tradição literária italiana. As descrições em versos do cenário, os gestos cavalheirescos, a renúncia final dos contendores frente à carnificina, fazem desta saga uma fábula mi­leseaca do rio Vaupés. Stradelli encontrou na narrativa fabulosa dos tariana uma linguagem apenas nascida, como é de nascimento o êxtase de Raul Bopp. E não é por pura associação de idéias que Nunes Pereira, em 1966, intitula sua monumental obra de Moronguetá, um Decameron indígena. Sem interferir na redação dos mitos, Nunes Pereira registra um estilo rico, matizado e sem grilhões. Um registro de mito e comportamentos que para Lévi-Strauss “estocam e transmitem informações vitais assim como os circuitos eletrônicos e a fita magnética de um computador o fazem”.
Reconhecendo esta autoridade do mito, poetas como Stradelli defendem a primeira realidade da região, realidade maior e mais relevante, pela qual está determinado o próprio destino da Amazônia. Conhecendo isto, estes “segredos profundos, sedutores e envolventes como certos cipós que se cobrem de flores para fingir fragilidade”, como bem escreveu Câmara Cascudo a respeito de Stradelli, descobrimos que vivemos num mundo onde o mito ainda vive e o relacionamento do homem com a natureza é ainda o mesmo relacionamento dos deuses com a sua criação. Mas hoje os deuses foram banidos para a penitenciária da etnografia, o status ontológico do mundo está traduzido pelo potencial de energia elétrica. O esforço de Stradelli se repetiu nas obras de J. Barbosa Rodrigues e Brandão de Amorim, autores de antologias como Lendas em Nheengatu e Português e Poramdubas Amazonenses.


Mas foi somente em 1985 que um primeiro autor totalmente indígena pôde responder o diálogo proposto pelo fidalgo italiano. Trata-se de Luis Lana, cujo nome em dessana é Tolomen-ken-jiri, autor de Antes o Mundo não Existia, narração precisa do mito cosmogônico de sua cultura, escrito em português e dessana, sob enormes dificuldades em sua aldeia do rio Tikiê. Luiz Lana, que nasceu em 1961, filho do chefe de sua tribo, fez o livro preocupado com a preservação do mito da criação do universo, acabou se tornando o primeiro índio a escrever e ter seu livro publicado em 500 anos de história do Brasil. Antes o Mundo não Existia está traduzido para diversas línguas europeias e estimulou o surgimento de outros escritores indígenas, que estão tornando vernáculo seus idiomas ágrafos, e são editados pela primeira editora indígena do país, propriedade da FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.


Como podemos ver, a Amazônia é uma das pátrias do mito, onde ainda existe uma unidade entre a natureza e a cultura numa permanente interação de estímulos e afirmação. A literatura que se faz no Amazonas, seja a escrita pelos brancos quanto a escrita pelos índios, no sonho e na paixão de seus poetas e prosadores, parece nos dizer que se faz necessário reconhecer definitivamente que a natureza é a nossa cultura, onde uma árvore derrubada é como uma palavra censurada e um rio poluído é como um poema proibido.
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Fonte deste artigo:
http://www.conexaocplp.com.br/

24 comentários:

Anônimo disse...

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – IESAP
PROFESSORA: JUDIVALDA BRASIL
ACADÊMICA: JUVANDIRA MORAIS DE SOUZA MARINS
TURMA: 6TRAD- F

LITERATURA DA AMAZÔNIA

A literatura da Amazônia tem suas metáforas e analogias que caracterizam os elementos como costume, cultura, fauna, flora, riqueza. Pois há o contraste entre a imensa riqueza de bens naturais que a floresta proporciona. Formando assim, uma literatura aderida à Amazônia, a contemplação da beleza dos rios e da floresta é uma constância, podendo ser associada a uma sentimentalidade sem fim. Inspira uma grandiosidade imensidão da bacia hidrográfica, com seus leitos e afluentes, que mostram seu valor e sentido com suas facetas diferenciadoras de forma concreta e atenuada.
Os escritores que se incluem no período realista-naturalista, momento em que se inicia uma literatura amazônico-paraense. Já o descritivismo próprio desse estilo intervém como estratégia de fixação da natureza que se insurge como paisagem e ambiência convulsas para compactuar com os choques que empurram os andamentos da história. Desde a Colônia, esses temas são constantes. As formas mudam, muda a forma de dizer, mas o homem e sua expressão essencial, as questões específicas e existenciais se emparelham e seguem e irrigam sua palavra. Os poemas transcritos constituem-se como um painel falante em si. Os poemas se falam, demarcam suas posturas. São a prova de que os caminhos distantes da Amazônia atravessam à palavra que se conclama a verdadeira identidade Amazônica.

Káius disse...

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ
PROFESSORA: JUDIVALDA BRASIL
ACADÊMICO: KÁIUS VINÍCIUS T.P. DA COSTA
TURMA: 7-LIC-ESPANHOL-N

LITERATURA AMAZÔNICA

Os estudos hoje, sobre a Literatura Amapaense, são puntiformes para que seja possível alavancar tal cultura. A educação básica no Brasil deixa a desejar também no aspecto cultural. Os livros didáticos, aplicados nas instituições de ensino, retratam as regiões sul e sudeste do país, o que impossibilita também o conhecimento e promoção das culturas existentes na região norte, em especial, a cultura amapaense.
A relevância da Literatura está na promoção da cultura, esta que traz consigo numerosos valores e ideais de um povo que também porta características brasileiras e se dispõe a somatizar com o desenvolvimento cultural e artístico do país. Os PCN’s estabelecem propostas para que conteúdos do cotidiano e de relevância sejam trabalhados em sala, através de uma perspectiva que valoriza, não somente as práticas docentes, como também o consumo de aprendizagem dos alunos, e como conseqüente, o preparo de tais alunos para a vida social. Porém, nem como transversalidade, é-se ensinado Literatura Amapaense.
Muitos estudos, cristalizados em universidades, tem contribuído para que a Literatura Amapaense seja transformada em componente curricular e assim, leve à sociedade amapaense, informações sobre a consolidação de sua cultura. Parte do desconhecimento das riquezas amapaenses é proveniente da falta de divulgação desta, e decorrência disso, a cultura, por pessoas de outras regiões, é taxada como sendo inexistente e/ou evasiva, desprovida de valores e carregando apenas, características indígenas. É possível saber que isso não verdade. De fato, isso acontece devido à falta de divulgação da cultura, a escassez de informações sobre ela, e com isso, faz com que as pessoas se tornem medíocres, alegando apenas o que deduzem.

Anônimo disse...

Augusta disse:

Professora: Judivalda Brasil
Disci´plina: Literatura Amazônica
Amazônia: ”Uma região ainda desconhecida”
Augusta Jacimara Sampaio- Acadêmica do curso de Bacharel em Letras Tradutor Português-Francês da turma 6TRAD-F do IESAP.

Amazônia, região de diversas particularidades, banhada pelo maior Rio do planeta. Região com oceanos de águas doces e salgadas. Com fauna e flora inigualáveis, tornando-se assim, a mais preservada da Região Norte. Com mitos e culturas, reservas que ainda são desconhecidas por muitos. No entanto para quem as conhecem mesmo de apenas ouvir falar ou ainda por tê-la visitado, se esforçam para que as mantenham vivas, sendo nativos, turistas, navegantes estrangeiros ou não, são tomados pela tão enorme exuberância que nelas encontram. Sem mesmo ter noção de rimas e rebuscamentos, querem registrá-las de alguma forma, despertando a curiosidade e ambição de muitos para a exploração de suas riquíssimas florestas.
Com muitos quilômetros ainda de verde e pura conservação, a Amazônia tem a natureza como sua principal cultura, ou seja, seus nativos vivem dos costumes e estilo de vida ribeirinho que a própria terra pode lhes oferecer, formando e registrando então, a própria literatura. Mesmo não sendo ainda, uma região reconhecida por sua literatura, a Amazônia com seus poucos escritores se esforçam para ter o direito da Literatura Amazônica reconhecida nacionalmente, pois há quem diga não existir literatura na Amazônia. Acredita-se que exista sim, pois uma vez que costumes, estilos de vidas se registram, nasce então uma literatura própria, seja qual for a região. Escritores corajosos, que investiram parte de sua vida, para o empenho de registrarem cultura, linguagem, costumes e comportamento de um povo, algo que lhe é peculiar, suas manifestações primitivas, povo amazônida, que ainda hoje, consegue preservar o que lhe é singular: sua tão diversificada cultura. Sua tão rica natureza amazônica.

Anônimo disse...

Instituto de Ensino Superior do Amapá
Letras Licenciatura Português-Francês
Disciplina: Literatura da Amazônia
Professora: Judivalda Brasil
Acadêmica: Francinne Murielle da Silva
Turma 7 LIC F N

No primeiro contato com a disciplina Literatura da Amazônia, podemos dizer que imaginamos falar somente do que está ligada a região da Amazônia, mas, no decorrer das aulas percebemos que estudar esta disciplina, vai além disso e como ponto principal é conhecermos os autores da Região, além de valorizarmos seus escritos.
Como citado mais acima, por serem autores amazônicos chegamos a imaginar que nas obras teremos apenas escrituras com termos regionais, imagens e locais que identifique o autor, como da Amazônia, mas este pensamento é falso, não é se trata de utilizar expressões regionais, isso não é obrigatório, podemos dizer que, opcional, vai de cada autor. Os escritos caracterizados com os elementos culturais, fauna, flora, riqueza, costumes são complementos e não obrigatórios.
Literatura da Amazônia, é nada mais que a valorização da cultura, é o respeitar os autores que nascem e querem tornar suas obras conhecidas, como qualquer autor, e como todo autor, eles também têm um sentido, um motivo, um gostar de escrever.

Anônimo disse...

Instituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina: Literatura da Amazônia
Prof: Judivalda Brasil
Acadêmica: Kelly Cristina Ramos Pereira - 7 LIC F N

A Literatura Amazônica tem um importante papel no que concerne ao incentivo à leitura, à valorização da cultura regional e ao meio ambiente local, é uma literatura rica em peculiaridades, poemas, poesias, culinária, musicalidade, o modo de ser do caboclo-ribeirinho, entre outros. Tal Literatura age como uma ferramenta indispensável dentro desse processo educacional e social, pois ela estar totalmente interligada ao cotidiano das pessoas, enfatizando os pormenores detalhes de uma região, nesse contexto, os autores, ou melhor, os artistas regionais, fazem questão da exaltação sobre a Literatura Amazonense, pois na maioria das vezes, vivem inseridos nesse cotidiano aqui citado,sabem exatamente fazerem usos de suas palavras , divulgando assim cada vez a cultura local.
Os “artistas” regionais descrevem “seu amazonas” de forma interessante e com dinamismo, para que assim a Literatura da Amazonas possa se expandir e ser valorizada cada vez mais, e também para que mais pessoas possam estar conhecendo e apreciando as culturas de cada lugar amazônico.
Diante do exposto, torna-se necessário o ensino da Literatura em questão, pois ela é o alicerce da valorização da cultura regional, essa causa precisa ser de todos , precisamos abraçá-la em prol de uma sociedade mais rica de conhecimento, e que tal conhecimento possa ser repassado com o intuito de mantermos sempre viva essa diversidade existente na Literatura da Amazônia.

Anônimo disse...

Instituto de Ensino Superior do Amapá
Professora: Judivalda Brasil
Acadêmico: Algicele Cordeiro Pena
Disciplina: Literatura da Amazônia
Curso: Letras Licenciatura Português/Francês e suas respectivas Literaturas
Turma: 7 LIC-F-N
Data: 23 de dezembro de 2011

A LITERATURA NA AMAZÔNIA

Algicele Cordeiro Pena1

O presente artigo trata de questões ligadas ao processo de desenvolvimento da Literatura na Amazônia. Bem como a valorização de um povo que possui linguagem própria, cultura e modo de vida diversificado. Questionamentos relacionados a existência de uma literatura que valorize estas características bem como a identidade do povo amazônico. Um povo cheio de costumes, crenças e uma cultura multifacetada com danças que valorizam a cultura amapaense, assim como suas comidas tipicamente amazonidas. Portanto criar uma literatura regional é criar uma literatura que valorize estes aspectos e características próprias divulgando uma cultura rica e diversificada.

Palavras-chave: Literatura da Amazônia; Povo amapaense; Cultura.



A princípio devemos reconhecer qual verdadeiro significado de cultura, ou seja, que influência causa no indivíduo. Cultura é uma expressão da construção humana, é construída através do diálogo entre as pessoas no dia a dia, a construção de uma cultura está repleta de elementos e significados que vão identificar esse povo como pertencente a uma determinada comunidade ou região, diferenciando-os de outras comunidades, surge assim, a identidade cultural.
A muito tempo vem se debatendo sobre a importância de preservar a identidade cultural de um povo , pois só damos valor na cultura do outro. A cultura amazônica é rica e diversificada, desde o que comemos até o que vestimos, sem falar da nossa historia e lugar, expressadas em danças que valorizem a cultura amapaense como, por exemplo, o Marabaixo e o Batuque.
Apesar de sermos tão ricos culturalmente temos que, ainda nos dias de hoje temos que deixar nossa terra para sermos alguém reconhecido, e por que não levar junto nossa identidade, em muitos casos temos vergonha de dizer de onde viemos. A sociedade é implacável, será que essa mudança de mentalidade não deve partir de nos mesmos, indivíduos de uma sociedade.
O referido tema nos faz pensar: “Precisamos ser regionais para sermos reconhecidos?” Sim, pois valorizando o que temos em nossa terra divulgamos através da Literatura o que somos e de onde viemos. Assim cada sujeito deve aprender a respeitar e admirar a cultura do outro, sem deixar de valorizar sua própria identidade para usar a do outro, seja você, que com certeza será reconhecido.
Portanto a Literatura criada na Amazônia, não trata somente de assuntos relacionados a terra, como podemos observar na obra “Destino” do autor Mauro Guilherme, que trata de conflitos vividos por personagens da Amazônia como amor, tristeza, desigualdade social, que são temas universais. Assim a literatura mesmo regional não trata somente de assuntos relacionados com aspectos dos nativos, mas sim de valores do ser humano.


A partir dessas possibilidades, acredita-se, que o assunto exposto pode levantar a reflexões e discussões vindas assim a contribuir com o despertar da consciência coletiva sobre a importância das raízes culturais. O resgate e a valorização das raízes culturais de uma região poderão despertar no individuo a motivação e o interesse sobre a sua própria cultura, tornando-o um cidadão mais sensível e consciente da importância de suas raízes para preservação de sua identidade e história.
A literatura sempre foi arma de divulgação e registro da identidade de uma sociedade. Pois o homem sempre buscou registrar seus feitos e suas conquistas, assim a criação dessa literatura garante a valorização da historia de um povo nascido à beira do rio Amazonas.

Anônimo disse...

Instituto de Ensino Superior do Amapá
Professora: Judivalda Brasil
Acadêmico: Maria das Dores Mendes
Disciplina: Literatura da Amazônia
Curso: Letras Licenciatura Português/Francês e suas respectivas Literaturas
Turma: 7 LIC-F-N
Data: 23 de dezembro de 2011

A LITERATURA AMAZÔNICA

Maria das Dores Mendes1


Resumo
O artigo trata da Literatura da Amazônia, fazendo referência ao regionalismo. Ou seja, uma literatura com características voltadas para a região amazônica, inspirado pelo impressivo deste mundo e pela grandiosidade da natureza. Assim a produção literária neste contexto mostra a realidade cultural de um povo, bem como sua cultura e sua diversidade. Mostrando-se como arma de combate, que manifesta através das palavras uma literatura não ingênua, não inocente, que revela em todos os seus sentidos os seus possíveis atemporais e espaciais. Uma literatura que valorize a identidade de um povo com suas linguagens, costumes e cultura diversificada.

Palavras-chave: Literatura da Amazônia; Regionalismo; Globalização.

De acordo com Amarílis “atravessa a Amazônia um texto literário voltado para os seres e as coisas da região, talvez inspirado pelo impressivo deste mundo, pela grandiosidade da natureza, assim como pelo sentimento de pequenez do ser humano ao impacto da exuberância circundante”.
Podemos dizer que Literatura da Amazônia é tudo aquilo que faz referência ao contexto sócio-cultural da região amazônica, utilizando-se de uma linguagem audaciosa, cheia de emoções, preocupando-se com os detalhes, as formas, os objetos, destacando a cultura do povo amazônico.
Diante da divisão global de identidade cultural, envolvendo saberes, ideologias de cada região, componentes dessa diversidade, respeitando suas crenças e tradições, são necessários que no contexto social ocorra à valorização desse povo.
A literatura produzida na Amazônia propõe uma originalidade e a simplicidade perante a produção literária, que buscam entre tantos objetivos a valorização da cultura de um povo, através de uma linguagem própria, e universal. Linguagem esta que caracteriza os povos da região amazônica, com suas particularidades, costumes e modo de vida.
É importante que tenhamos capacidade de perceber que mesmo tratando-se de uma literatura específica geograficamente, a mesma irá tratar também de temas e assuntos universais, respeitando suas peculiaridades locais, ou seja, seus valores, seus sentimentos e culturas que serão diferenciados de região para região.
Diante do exposto, nos faz refletir com a chegada da globalização, sendo possível perceber o significado da valorização de nossa cultura, a miscigenação global de uma língua, mesmo assim ainda acontece a discriminação cultural de um povo.
Quanto ao regionalismo para sermos reconhecidos, não necessariamente regionalistas, mas criadores de literaturas. Pois com a expansão da globalização, percebemos o quanto viajamos sem mesmo sairmos de nossas casas, podemos ouvir músicas de outras regiões, países, etc. Assim valorizando sua cultura.
A Literatura da Amazônia é a expressão viva de um povo, que se orgulha de suas raízes e de sua cultura. Quem nunca contemplou o majestoso Amazonas jamais poderá entender o que sente um amazonida. Assim atravessar o Amazonas através de leituras significativas, presencial mesmo flutuando em suas águas, só sabe quem vive quem sente o prazer fascinante.
A grandeza que representa bem a personalidade do povo ribeirinho da Amazônia, usufruindo das riquezas constantes na grandiosa natureza. É maravilhoso contemplar a riqueza e a beleza da nossa raiz.

Anônimo disse...

Instituto de Ensino Superior do Amapá
Professora: Judivalda Brasil
Acadêmico: David Clayton Miranda Pereira
Disciplina: Literatura da Amazônia
Curso: Letras Licenciatura Português/Francês e suas respectivas Literaturas
Turma: 7 LIC-F-N
Data: 23 de dezembro de 2011

A LITERATURA NA AMAZÔNIA

David Clayton Pereira1


Resumo
O presente artigo trata sobre a existência de uma Literatura tipicamente amazonida. Uma literatura que aborde as principais características dos povos do norte com seus costumes, crendices e cultura. O caboclo que vive na beira do rio, com sua caça e pesca, com sua linguagem própria. A partir dessas características este artigo reflete sobre os principais argumentos da Literatura da Amazônia. Questionamentos como “Podemos chamar de Literatura da Amazônia para obras produzidas em nossa região?”; “Quais aspectos são primordiais para que uma obra seja considerada Literatura da Amazônia?”. Bem como sobre a importância e valorização da identidade cultural de um povo, através do uso de uma linguagem que retrate este regionalismo em função da literatura como registro da cultura de um povo.
Palavras-chave: Literatura da Amazônia; Regionalismo; Cultura.

A Literatura sempre foi referência para mostrar a história da humanidade, para buscar compreender os costumes, o comportamento, as perspectivas e o modo de enxergar o mundo. Uma Literatura que garantisse a identidade de um povo de uma cultura com suas particularidades.
O homem sempre teve a necessidade de perpetuar seus feitos, assim a literatura sempre foi ferramenta de construção e de organização coletiva, porém sempre iniciando em pontos e lugares estratégicos. Como por exemplo, a Escola Literária Romantismo que iniciou-se na Europa e depois ganhou o mundo.
Uma literatura para ser universal ela deve contribuir em algumas questões para crescimento e desenvolvimento da sociedade, com seus valores, conceitos e conhecimento de mundo. Assim para sermos reconhecidos enquanto literários, podemos sim ser regionais, apresentando nossos costumes, valores, comportamentos e modo de enxergar o mundo.
Ser regional é valorizar aquilo que é seu de direito, é garantir sua identidade enquanto individuo que faz parte de uma sociedade. Porém este regionalismo deve apresentar crescimento social não só para sua região de origem, mas também para o resto do mundo. Divulgando as características peculiares de um povo em evidência.
A literatura é o meio pelo qual o homem define a cultura, os costumes da vida de um povo, em uma determinada época, abrangendo características próprias de um povo. Por meio da literatura vemos o retrato e a grandiosidade da natureza em relação ao povo amazônico, exaltando seus costumes e a essência de um povo nascido a margem do rio Amazonas.
O povo amazônico é bastante ligado as características da região, como por exemplo: as comidas típicas, os remédios caseiros e as crenças. Pois mesmo que a região amazônica receba tecnologia, o espírito guerreiro da natureza vai sempre estar vivo em cada filho da terra amazônica.
Ao se referir em Literatura Amazônica, expressa então diversos setores da região historicamente e geopoliticamente. Assim temos uma literatura que tanto exalta as riquezas à beira do rio e da natureza amazônica como denuncias às mazelas sociais.

Anônimo disse...

A Literatura da Amazônia aos olhos do Mundo
Um pedaçinho do planeta terra chamado Amazônia, onde aos olhos do mundo é tida como habitada por tribos indígenas, enquanto existem há muito tempo cidades, ou seja, uma verdadeira vida urbana, esse mundo que por questões de subsistência, ultimamente tem o olhar direcionado para a Amazônia.
Esse conceito deve-se a falta de valorização e divulgação do imenso acervo cultural que a Amazônia detém de forma muito peculiar no que diz respeito à comida, à literatura, às artes-cênicas, à arquitetura, artes visuais, música, enfim, uma cultura da Amazônia. No que concerne a literatura da Amazônia, os grandes centros literários mantém-se alheios, talvez pela distância ou custos, ou talvez seja mais cômodo fechar os olhos e fingir que essa literatura não existe, deixando de conhecer e evidenciar a Amazônia, essa partícula do Brasil onde se produz literatura de rara beleza e complexidade, quando a contemplação da magia dos rios e da floresta é uma constância,onde ainda existe uma unidade entre a natureza e a cultura.
A literatura construída na Amazônia, seja a escrita por brancos ou por Índios, emerge de maneira espontânea do sonho e da paixão desses poetas e prosadores conduzindo-nos a um pensamento único, o de que a natureza é a nossa cultura, onde o poder econômico internacional não compra sequer uma “cúia” de água doce do nosso magestoso Rio Amazonas.



Manoel da Silva Vilhena (Jessén) Acadêmico do curso de Letras Português/Francês e suas respectivas literaturas da instituição IESAP Macapá Ap.

Anônimo disse...

Instituto de ensino Superior do Amapá
Disciplina: Literatura da Amazônia
Profª :Judivalda Brasil
Acadêmico: Jarlison Gualberto Ferreira

O presente artigo trata de uma Amazônia que enuncia incríveis padrões de riquezas, mas também o local de inacreditável concentração de uma riqueza literária incluindo em seu corpo a figura índio, com traços de branco, índio com traços de negro, memória viva da ação do colonizador europeu que de forma invasora tentou apagar uma cor vinda da terra, onde não se monta império, mas sim se nasce. Mais não foi o necessário para que se destruísse uma cultura tão forte cheia de vida, em uma mistura invejável trazendo na pele a diversidade cultural.
Para que se entenda um pouco desses aspectos, vimos as ricas literaturas amazônicas, que de forma extraordinária vem crescendo, não deixando de citar que são mais vistas pela própria região, no qual são valorizados as culturas do povo, as comidas, os costumes e a forma de comunicar-se;Responsável também por trazer conhecimento, fazendo-nos deslumbrar com os grandes rios e as diversidades de animais. Por si só se resume a ampla literatura amazônica espalhada em uma região no qual se completa nosso país

Anônimo disse...

A LITERATURA DA AMAZÔNIA
ANA MARIA DA CRUZ CARDOSCO*
A valorização da nossa história começa a partir da literatura que se faz da Amazônia e para a Amazônia que se desenvolve e manifesta-se na literatura brasileira, contribuindo para a história política, econômica e social do Brasil. A Literatura Amazônica é a literatura transparente do seu povo, desde sua fala ribeirinha, do traje tropical, da dança com requintes indígenas, do cardápio requintado pelo tucupi, do energético açaí, até as plantas medicinais.
Assim como o Rio Amazonas e a Floresta Amazônica está para o mundo, a literatura também está aos quatro canto da terra, através dos escritores: Domingos Antonio Royal, Antônio Tavernad, Bruno de Menezes, Haroldo Maranhão, Rui Barata, Juraci Siqueira, Adalcinda Camarão, Daniel Rocha, João Bosco Maia,, Paulo Vieira, Edilson Pantoja, Carlos Corrêa Santos, Paulo Tarso, Andrio Oliveira, Luli Rojanski, dentre outros.

*ACADEMICA DO CURSO DE LETRAS – LICENCIATURA – IESAP
Professora : Judivalda Brasil

Anônimo disse...

Acadêmica Leidilene Alves – 7 LIC-E
A Literatura da Amazônia é denominada assim por descrever uma cultura inteira que se une em prol de uma verdade regional, não que isso queira dizer que esses escritores aceitem ser chamado somente de regionalista, mas sim que reivindicam sua presença no cenário literário nacional, pois são conscientes que se não fizerem parte da tradição literária estão sujeito ao esquecimento. Diante de tudo o aniquilamento está bem visível, é preciso atentar para verdade regional, pois mataram nossos ancestrais indígenas, deram a ele o papel de antagonista na literatura, dizem que os nossos escritores passam uma imagem anacrônica do país e demasiadamente regionalista, mas se pararmos para observar a frase do romancista russo Tolstoí que diz: “Se queres ser universal começa por pintar a tua aldeia”, perceberemos quem acabou fazendo a melhor escolha.

Anônimo disse...

No que se refere a Literatura da Amazônia esta destaca-se pelo caráter mítico maravilhoso, aspecto este que segundo Marcio Souza, (2004) é de suma importância no âmbito literário amazônico, apesar deste contexto ser classificado na maioria das vezes pelos literários, apenas como regionalista. No entanto os mesmos aspectos que as em caixa nesse âmbito regional, são os mesmo que a englobam ao contexto universal.
ACADEMICO: Gerson Leandro Cardoso Lemos 7 –LIC-E

Anônimo disse...

IESAP-Instituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina- Literatura da Amazônia
Professora- Judivalda Brasil
Acadêmica- Elcyane Silva Miranda, Turma- 7 LIC E.
ARTIGO COM ATÉ 1000 CRACTERES SOBRE A LITRATURA DA AMAZÔNIA
Amazônia, terra vasta em longa escala de riquezas naturais, vegetais e culturais, inspiração para poetas, escritores, compositores, artistas que escrevem cantam e pintam essa região, fonte natural em medicamentos e produtos de estética, terra de lucros para os que a conhecem,extrai e leva para fora e volta patenteada. Terra explorada por “estranhos”, pois o verdadeiro dono dessa terra é o ser que a criou e entregou ao povo que aqui nasceu a guarda para cuidar, cultivar, preservar e fazer dela morada. Povo humilde que não viu o “olho gordo” de quem veio para cá visando o próprio lucro, o egoísmo capital, valendo-se da ignorância desse povo que se deixou iludir com simples promessas. Mas é esse povo que apresenta uma rica cultura, inspiração por sua beleza em misturas de raças, cores alegria, música, canto, tanta riqueza capaz de inspirar-me, uma autêntica representante desse povo, orgulhosa por assim sera escrever esse texto que pode ser considerado literatura da Amazônia.

Anônimo disse...

IESAP-Instituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina- Literatura da Amazônia
Professora- Judivalda Brasil
Acadêmico- José Alessandro Camelo Bezerra, Turma- 7 LIC E.
Literatura da Amazônia
Literatura da Amazônia, na Amazônia ou qualquer outra forma de denominação que dão para ela, isso não importa, porque o mais importante é resgatar a história literária da região que vem se debilitando nesse confronto entre culturas, em que a pior das consequências é o esquecimento desta manifestação artística pelos próprios indivíduos da Amazônia. Por isso é preciso observá-la, conhecer sua história para que exista um reconhecimento, para que obras criadas em favor da região sejam vistas como um doce delicioso, onde o leitor deve devorá-la vorazmente, para que internalize esta cultura e permita a reflexão, onde o ressoar desses pensamentos quebrem limites, extrapolem fronteiras e atinja um caráter cosmopolita, afinal, parafraseando o personagem Riobaldo de Guimarães Rosa: A Amazônia é do tamanho do mundo.

Anônimo disse...

Acadêmica: Riseemberg Monteiro turma: 7 LIC-F

Artigo sobre a literatura da Amazônia

A Literatura da Amazônia e como a própria Amazônia explorada de forma incorreta, é preciso observar esta literatura, ver suas distinções das outras literaturas, ver a influência que o mito traz para a produção literária é perceber que ela é importante, mas ao contrário também é necessário conhecer suas semelhanças, os aspectos Clássicos, Barroco e de outras escolas literária que acabam influenciando a produção da região, enfim tanto em prosa quanto em poesia o importante é conhecer, porque ilumina a consciência, nos aproxima de nossa própria cultura e não permite que se esqueça algo que é muito significativo para todos.

Anônimo disse...

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – IESAP
PROFESSORA: JUDIVALDA BRASIL
ACADÊMICA: simoni Barbosa Brito
TURMA: 7lic.F.N

ZAGURY, Leão Moysés. Expectativas: Volume II. Macapá. Amazongraf, 2003.

O livro “Expectativa” é um volume literário com reflexões descontraídas, irreverente, analítico e lírico. São poemas, comentários, breves análises literárias sobre outros autores e referências bibliográficas de pintores renomados no Estado do Amapá.
Leão Moyses Zagury, nasceu na cidade de Rio de Janeiro em 11/02/1952, mas ainda criança veio morar em Macapá, começou a escrever já na idade adulta. Em 1991 publica seu livro de estréia “Ciranda Matinal” e três anos depois lança “Cidade sem Posto”. Sua vida intelectual é bastante socializada a partir de 1991, quando passa a palestra no meio estudantil e instituições culturais, sempre focado para o âmbito literário. Em 2001, lança o livro “Expectativa” volume I, que aborda poemas, crônicas, comentários e curiosidades.
O autor inicia seu livro Expectativas II, com poemas curtos abordando várias temáticas e dentre essas estão “Marabaixo”, “Curiaú”, “Amor”, outros que falam de paz, religião, poesias, promessas, sentimentos, pensamentos e etc.
Depois faz pequenas análises dos contos “Auto Psicografia” de Fernando Pessoa, “A Simbologia do Conto Quatro” de Eneida de Vírgilio. Faz análises de personagens de peças como “Eurípedes: mídia e a versão de Chico Buarque” de Holando, e Paulo Pontes “Grande Sertão”, “Veredas” de Guimarães Rosa. Faz análise também dos personagens do livro “A hora da estrela e outros” de Clarice Lispector e do poema “ Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drumond de Andrade, e “o teatro da antiguidade até as comédias” de Martins Pena.
Em seguida apresenta algumas publicações em jornais sobre diversos assuntos, por exemplo, “Nunca há um momento específico para ocorrer”, “Literatura”, “Beleza e Feiúra”, “Conceitos Relativos, “Passagem pela Terra”, “Variação Temática”, “Hoje”, “Lírico”; “Preparação”, “Plano Espiritual”, “Manipulação”, “Espiritualidade”, “Ainda falando do Projeto Raízes”.
E finaliza citando em seu livro, curiosidades literária e bibliografias de importantes pintores do Estado do Amapá como: R. peixe, Marreiros, Mara Dalila, Heldson Corrêa, Ailam Magalhães, e Manoel Sobral. E por fim expõem algumas fotos dos pintores citados.

Anônimo disse...

IESAP-Instituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina- Literatura da Amazônia
Professora- Judivalda Brasil
Acadêmica- Clícia de Aquino Sales Turma- 7 LIC F.
Artigo sobre Literatura da Amazônia
Antes de entender a Literatura da Amazônia, o foco tem de ser conhecer a história deste povo, de sua cultura, de suas produções artísticas, pois influenciará na percepção da realidade, por conseguinte proporcionar uma reflexão sobre o que é a verdadeira literatura da região e principalmente se a ela cabe o papel de somente regional, para olhar a Amazônia é preciso primeiro olhar os paradoxos que envolve o Brasil, afinal transpondo o falar de Gregório Matos, onde o todo não existe sem as partes e nem as partes existem sem o todo, pois mostra de forma esclarecedora a relação Brasil/Amazônia.

Anônimo disse...

IESAP-Instituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina- Literatura da Amazônia
Professora- Judivalda Brasil
Acadêmica- Ana Dula Pereira Barros Turma- 7 LIC F.
Artigo sobre a literatura da Amazônia
Para entender a Literatura da Amazônia é necessário conhece-la primeiro, muitos autores e estudiosos da história literária classificam-na de várias formas, entre as principais formas de classificação é de regionalista e as vezes até de uma literatura sem valor, fazem tudo isso sem ao menos ter lido uma obra, sem conhecer Dalcídio Jurandir, sem ler Galvez, Imperador do Acre de Márcio Souza, sem dá uma chance ao Miltom Hatoum com seu Relato de Um Certo Oriente, mas é desta forma que acontece outros impões uma aculturação oprimindo as manifestações artísticas da região e os indivíduos locais acabam aceitando esta imposição e sofrendo com uma crise de identidade, onde a principal consequência é ficar alheio a sua cultura.

Anônimo disse...

LITERATURA DA AMAZÔNIA


Joyce Lima Oliveira*

Judivalda Brasil**
Este artigo foi produzido a partir de estudos realizados em sala de aula no decorrer do semestre acerca do que seria a Literatura da Amazônia. Ao ler materiais sobre a literatura da Amazônia, pude observar que não todos, mas uma grande parte dos autores da mesma tratam de sua região, de sua cultura e principalmente da beleza que a região possui.
A região amazônica foi disputada por toda sua exuberância, sua grandeza e nós temos o privilégio de habitar nela e de conservá-la. Sendo assim nossa personalidade e identidade estão sim bem interligadas com a grandeza de nossa região amazônica, até porque não são todas as pessoas que gostam daqui pelo fato de ser “ só mato”, mas a literatura retratada pelos autores amazônicos mostram que isso não é verdade, e através de suas obras repassam às referências que conferem as identidades de cada região.
A Literatura da Amazônia trata dos costumes, das crenças, da cultura em geral e do cotidiano de quem mora nela, temos também muitas comidas típicas cobiçadas por outras regiões, como o açaí, o vatapá, o tacacá, entre outros.
É muito bom ver nossos cantores, pintores, autores e poetas regionais escrevendo suas músicas e fazendo suas obras e transmitirem para as outras regiões para que nossa cultura, nossos costumes, enfim nossa região seja conhecida, admirada e valorizada por todos, não só pela sua beleza, mas também por todos nós que a fazemos mais bela ainda.

Anônimo disse...

COMENTÁRIO SOBRE A LITERATURA DA AMAZÔNIA

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Sirley Furtado Loureiro*

Judivalda Brasil**



A Literatura da Amazônia é representada pelo Dom, pela Paixão, sem se preocupar se foi escrita pelo branco, pelo índio, pelo rico ou pelo pobre, ela é registrada de maneira objetiva para justificar a existência de um povo que possui: sua cultura, seus costumes, seu jeito de agir, de se vestir, sua maneira de pensar, seu modo de vida e sua gastronomia.
Essa literatura descreve a cultura de um povo simples, mas que desenvolve sua verdadeira história; de muita riqueza, muita beleza, que sabe preservar suas peculiaridades e que resiste as transformações ao longo da história e assim, constrói sua própria história. A Literatura da Amazônia descreve o regionalismo, embora, saibamos que existem pensamentos de que ser regional é ser primitivo. Isso não é verdade, pois, ao falar em regional significa, falar da realidade vivida por um povo, e ter conhecimentos diversificados para falar do universo, com um discurso concretizado de maneira diferente, desde que conserve a essência do tema desenvolvido, descrevendo aspectos pertinentes a região, a questão cultural de uma sociedade garantindo a diversidade dessa cultura.
A Literatura da Amazônia é assim, ela retrata a história de um povo regionalista, descrevendo exatamente a maneira dessa região, preservando: valores, a língua e as crenças de uma sociedade. Diversificando-se em várias obras, explanando a questão econômica da sua própria natureza e de suas riquezas naturais, por exemplo, a castanha do Pará, sem esquecer a beleza dos rios e florestas entre outras.
A Literatura da Amazônia, embora seja mais específica, ela também descreve assuntos universais, fazendo referência a diversos temas sobre as outras literaturas.

Anônimo disse...

LITERATURA DA AMAZÔNIA


Rosilene de Oliveira Campos*

Judivalda Brasil**


Este artigo é resultado de várias produções realizadas na sala de aula, juntamente com a professora Judivalda e os demais acadêmicos.
Falar de literatura da Amazônia é falar de nossas raízes, nosso povo, nossa cultura, nossa comida. Márcio Souza relata que embora Brasil se orgulhe de ter conquistado a Amazônia, o povo amazônico soube resistir e preservar suas peculiaridades, continua havendo uma cozinha, uma literatura, artes-cênicas, arquitetura, artes visuais, música, uma cultura da Amazônia.
Há uma maneira de ser do homem do extremo norte, que nunca será aniquilada. O que precisamos é intensificar as trocas entre as culturas regionais brasileiras, muitas delas com passados semelhantes, unidas pelo sentimento de brasilidade e irmanadas pelo agridoce idioma de Camões.
Assim, a literatura que se faz no Amazonas não importa por quem foi escrita, seja pelo branco ou índio, no sonho e paixão dos autores, parece dizer que a natureza é o nosso maior patrimônio.

Anônimo disse...

Intituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina: Literatura da Amazônia
Professora: Judivalda Brasil
Acadêmico: Jackson Jonas Gualberto Ferreira

Do pico do Monte Roraima, passando pelas águas do rio Negro, rio Branco, Amazonas e Tapajós, até desfrutar o Ponto Zero do Marco Zero no Estado do Amapá. Observa-se as humildes, porém ricas casas dos nossos caboclos ribeirinhos, que ao entardecer tomam banho de rio, pescam e caçam em seu depósito natural, no qual encontra-se um incomparável estoque de alimentos para sua sobrevivência.
Através da literatura da Amazônia transmite-se a cultura, histórias, lendas e realidades vivenciadas pelo honrado povo que desfruta dessas e outras peculiaridades inerentes de uma região tão rica pela sua diversidade. Em meio a uma literatura não tão condizente quanto às intermináveis e belas inspirações existentes nesta região, surge uma sutil e tímida tentativa de registrar os fatos realizados neste belo espaço.

Patrícia disse...

Instituto de Ensino Superior do Amapá
Disciplina: Literatura da Amazônia
Professora: Judivalda Brasil
Acadêmica: Patrícia Tiele Aline da Silva Soares
Turma: 7-Lic-F


Ao conhecer sobre a Amazônia, na disciplina de Literatura Amazônica, ministra pela professora Judivalda Brasil, oferecida pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá, percebe-se que a Amazônia oferece em abundância o primeiro fator. Ela possui uma das mais importantes províncias minerais do planeta e é, neste campo, auto-suficiente. Tem terra abundante e propícia para o desenvolvimento da agricultura familiar, da agroindústria e da pecuária, e já é apontada como um dos principais produtores mundiais de gado nesta década que se inicia.
A floresta amazônica, a principal floresta tropical do mundo, guarda a maior reserva planetária de biodiversidade, credenciando a região como o principal laboratório natural para experimentos revolucionários no campo da biotecnologia, dos experimentos genéticos, químicos, de grande repercussão na produção futura de produtos de ponta, como os fármacos, as fibras e os óleos naturais.
Apesar de toda essa riqueza disponível, à Amazônia ainda não foi agregado o segundo e mais importante elemento da equação: o conhecimento científico. E esta é uma questão política, e não técnica, que supõe um projeto de nação. Sem o conhecimento científico na área dos autores regionais que escrevem sobre essa terra. Diante disso, sabe-se que durante os anos, os autores não têm à devida valorização, apesar de seus livros publicados.
Contudo deveria haver politicas públicas direcionados em toda a educação e no contexto da Literatura da Amazônia, como professores deveriam saber mais sobre essa Terra, os leitores poderiam buscar ler sobre sua região, de forma que fortaleceria em todos os sentidos uma politica para aqueles que dependem dessa forma de socialização para o acesso ao ensino de qualidade e a absorção de novos conhecimentos. Em relação a Amazônia, os autores e os leigos no assunto são as melhores possíveis, pois são evidentes os problemas e as dificuldades encontradas em publicar um livro. Todavia, em relação ao ensino, percebe-se uma evolução e desenvolvimento quanto a sua aprendizagem.